segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Coisa e tal

Sei que cultura e arte importam. Cultura é a bagagem que nos humaniza. Acho que foi o Sartre que disse que a existência precede a essência, isto é, ninguém nasce humano. Aprendemos a ser gente através da cultura que herdamos e reprocessamos. Daí a arte, bem... meu lado psicopedante me diria que "arte é uma ferramenta para a resignificação dos conflitos inconscientes"; meu lado filosófico diria que "arte é chave para transcender a razão"; meu lado poético diria que "a beleza é a finalidade dos sentidos e sua busca uma virtude natural"; meu lado prático diria que arte diverte, e (des)constrói a cultura... Eu diria que precisamos nos emocionar e nos fascinar, e que isso nos renova. Com 3 décadas de vida, posso dizer que de Wilde a Vonnegut, Beatles a Arcade Fire, Kubrick a Gondry, Monet a Dalí, Nietzsche a Hornby, Dylan a Chico, Fellini a Tarantino, etc por etc, sempre há mais arte a explorar. Parece que ao gostar do artista a gente se identifica com ele e o torna parte da nossa vida, nos melhores casos até redefinindo o que antes considerávamos interessante e bonito. Posso até não ter nenhum talento artístico especial (ou não tê-lo descoberto), mas aprecio beleza quando vejo. Há que estar aberto para curtir os próximos filmes, livros, shows... Uma boa maneira de se divertir e fugir do tédio niilista, talvez dissesse o Schoppenhauer, se fosse menos pessimista. Que bom que desde a tal "criação" sempre houve criação, assim muita gente nos legou muita coisa a pró-curar.
Momento da epifania pop: a verdade está dentro, mas há tanta vida lá fora...






Pôr-do-sol em Petrolina

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